Os tratamentos em Reprodução Humana podem ser desde a correção de fatores hormonais, cirúrgicas de reversão da vasectomia, correção de varicocele e tratamentos de infecções genitais, ate as técnicas propriamente ditas de Reprodução Assistida, como a Inseminação Artificial (baixa complexidade) e a Fertilização In Vitro (ICSI- Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide- alta complexidade).

Podemos suspeitar que uma pessoa sofre de infertilidade, quando não consegue conceber um filho naturalmente ou levar a gravidez a termo após 1 ano de relação sexual constante (mínimo 3 vezes por semana) sem o uso de um método anticoncepcional.

Conforme os anos passam e a mulher se aproxima da menopausa, a reserva ovariana e a qualidade dos óvulos diminuem cada vez mais. É na avaliação médica que será determinada, através de diferentes indicadores (ultrassonografia, exames de sangue, etc.), a reserva ovariana e a possível qualidade ovular.

SIM, é possível e se define como falência ovariana precoce, as causas podem ser diversas e está nas mãos do especialista em medicina reprodutiva saber identificar essa possibilidade e suas possíveis causas.

As causas podem ser masculinas, femininas e mistas, ou seja, ambas as partes do casal apresentam distúrbios reprodutivos que causam infertilidade. No sexo masculino temos a oligozoospermia como uma das causas mais comuns e é definida como uma contagem de espermatozoides inferior aos parâmetros normais dados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

No caso das causas femininas, temos a idade avançada como a causa mais comum hoje, e isso se deve ao complexo papel que as mulheres desempenham na sociedade. São muitas as outras causas de infertilidade que são determinadas mediante análises e testes auxiliares indicados pelo médico da reprodução humana.

NÃO, os resultados vão depender das causas da infertilidade e da complexidade do tratamento que deve ser realizado no casal, além da tecnologia utilizada em laboratório que permite condições ótimas para o desenvolvimento embrionário e para determinar o embrião com maior possibilidade de gerando gravidez.

A estimulação hormonal pode gerar algum tipo de desconforto, mas são leves e muito semelhantes aos que se manifestam com a menstruação.

A seleção sexual de embriões é possível, mas apenas por meio de um tratamento altamente complexo e submetendo o embrião a uma biópsia com um teste genético pré-implantação; este tratamento é recomendado em pacientes com histórico de doenças relacionadas ao sexo, como hemofilia.

O ser humano é altamente ineficiente em termos de reprodução quando comparamos a outras espécies animais. Para se ter uma ideia a taxa de fertilidade por ciclo menstrual gira em torno de 20% nos casais em que a fertilidade é comprovada, alguns estudos mostram que entre 15 á 20% dos casais em idade fértil apresentam infertilidade e estimam que a cada 10 fecundações que ocorrem nas tubas uterinas após a relações sexuais 7 são descartadas na próxima menstruação, por prováveis causas genéticas ou cromossômicas.

O sucesso do tratamento depende das condições clinicas e do material coletado do casal.