A reserva ovariana é a quantidade de óvulos que uma mulher pode fertilizar num determinado momento vital. Uma baixa reserva ovariana em mulheres é detectada quando seus ovários, em cada ciclo, geram menos óvulos do que poderiam gerar dependendo de sua idade. Assim como a capacidade masculina de gerar espermatozoides é infinita, o número de óvulos que uma mulher gera não é.

As mulheres nascem com um certo número de óvulos (cerca de dois milhões em situação normal) e, durante a vida, verão como essa reserva se reduz (na puberdade costumam chegar com cerca de 25% dos óvulos com que nascem ) Esses oócitos são armazenados nos ovários que, a cada mês, geram uma série de óvulos maduros para que um deles possa ser fertilizado. Em cada ciclo menstrual, a mulher perde cerca de mil oócitos.

A reserva ovariana é calculada analisando os valores de AMH e a contagem de folículos antrais. Se o resultado for menor do que o esperado para a idade da mulher, é quando falamos de baixa reserva ovariana. Além desses valores, uma reserva ovariana baixa também é considerada nos casos em que a contagem de óvulos por ovário é de 4 ou menos ou, somando os dois ovários, não chega a 8 óvulos.

Uma baixa reserva ovariana pode ser causada por vários motivos, e nem sempre depende diretamente de algo que a mulher possa controlar. Mesmo assim, em uma reserva ovariana baixa existem valores que podem dificultar mais ou menos a gravidez. Como explicamos, o número de óvulos maduros que a mulher terá é menor do que o esperado, então as chances de um ser fertilizado são reduzidas, mas com possível ajuda é possível.