Em que consiste?

Após um estudo básico de fertilidade em ambos os membros do casal, a mulher é submetida a uma estimulação ovariana suave usando uma série de hormônios semelhantes aos produzidos pela própria mulher (gonadotrofinas).

Esta estimulação é controlada periodicamente por ultrassom durante o tratamento para monitorar o crescimento folicular e determinar quantos folículos se desenvolveram para cada ovário. Seu controle é necessário, pois costumam se desenvolver vários folículos e se o número destes for muito alto pode ocorrer gravidez múltipla.

O objetivo é ter um ou dois folículos. Quando estes atingem o tamanho adequado (18 mm de diâmetro), o hormônio hCG é administrado para desencadear a ovulação, que ocorrerá 34-38 horas depois e é quando a relação sexual será indicada.

O homem é aconselhado a manter a abstinência sexual de dois a três dias antes da hora indicada para a relação sexual.

Graças à indução da ovulação, a data da ovulação é determinada, podendo indicar ao casal os dias mais adequados para a relação sexual.

Após 14 dias da ovulação, será realizada a dosagem do hormônio β-HCG no sangue periférico da mulher para saber se ela está grávida ou não.

O sucesso dessa técnica chega a 25% em casais jovens saudáveis.

Para quem esta técnica é adequada?

• Casais jovens.
• Casais em que a mulher apresenta ausência de ovulação (anovulação).
• Casais em que a mulher sofre de distúrbios ovulatórios (disovulação).
• Casais em que a mulher sofre de distúrbios glandulares que afetam a função ovariana.
• Casais com esterilidade de origem desconhecida.
• Casais que não desejam recorrer a técnicas de fertilização in vitro ou inseminação artificial por motivos morais ou religiosos.