A inseminação artificial é um tratamento simples de reprodução assistida no qual a fertilização ocorre dentro do sistema reprodutor feminino.

Para isso, uma amostra de sêmen da parceira ou doadora é previamente treinada para melhorar sua capacidade fertilizante e é depositada no útero da paciente no dia da ovulação. Ou seja, uma amostra selecionada de sêmen é colocada dentro do útero da mulher para aumentar as chances de gravidez.

Em que casos a inseminação artificial está indicada?

A inseminação artificial é geralmente destinada a casais jovens (entre 35 e 38 anos) com problemas leves de fertilidade. Também é indicado em casos de alterações leves do seminograma , dificuldades nas relações sexuais (como vaginismo), alterações do muco cervical, endometriose leve, fator imunológico com baixo título de anticorpos, alterações na ovulação ou esterilidade de origem desconhecida.

Esse método também é recomendado em mulheres sem companheiro ou cujo companheiro também seja mulher, pois o esperma de um doador pode ser usado para fazer a inseminação artificial.

Em que casos não é indicado?

A inseminação artificial não é uma técnica adequada para mulheres com baixa reserva ovariana ou maiores de 39 anos. Não para os casos em que a qualidade do sêmen não é boa. Também não é indicado se várias tentativas infrutíferas de inseminação artificial já foram feitas, pois neste caso é aconselhável recorrer a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) .

Taxas de sucesso de inseminação artificial

A inseminação artificial é um tratamento com bons resultados . Apesar de, devido à sua menor complexidade, oferecer taxas de gravidez um pouco inferiores aos demais tratamentos, a taxa acumulada com 3 ciclos fica entre 45% e 56%, embora essas taxas dependam sempre da idade materna.